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Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal, morreu no último dia 22 de julho, poucos dias após se apresentar pela última vez com o Black Sabbath em Birmingham. Apesar da perda, o tom do adeus ao músico segue o estilo que ele próprio havia pedido: com leveza e até humor.

Ainda em 2011, na coluna “Dear Ozzy” publicada na The Times of London, o cantor já antecipava como queria ser lembrado. “Para ser sincero, não me importo com o que toquem no meu funeral; podem colocar um medley de Justin Bieber, Susan Boyle e ‘We Are the Diddymen’, se isso os fizer felizes. Mas quero ter certeza de que será uma celebração, não um festival de lamúrias”, escreveu ele.

Na mesma publicação, Osbourne inclusive comentou sobre o tipo de brincadeira que gostaria que acontecesse durante a cerimônia. “Também gostaria de algumas pegadinhas: talvez o som de batidas vindo de dentro do caixão; ou um vídeo meu pedindo uma segunda opinião ao médico sobre o diagnóstico de ‘morte’. Nada de ficar remoendo os tempos ruins”, afirmou ele.

O texto do New York Post, ao lembrar a coluna, destacou como o músico mantinha seu estilo mesmo ao tratar de um tema tão delicado. Essa postura ajudou a consolidar ainda mais sua imagem irreverente e autêntica.

A trajetória de Ozzy começou em 1968, quando criou o Black Sabbath. Com a banda, lançou nove discos. Paralelamente, investiu na carreira solo e assim gravou 13 álbuns, entre eles “Patient Number 9”, de 2022.

O comunicado divulgado pela família após a morte seguiu um tom mais contido: “É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que temos que informar que nosso querido Ozzy Osbourne faleceu nesta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento”.

Fonte: O Fuxico