À época com 12 anos, a menina conheceu o criminoso por meio de um jogo online. A partir daí, passaram a conversar pelo Discord e, posteriormente, pelo WhatsApp. A investigação teve início em agosto de 2024, quando o pai percebeu mudanças no comportamento da filha e denunciou o caso. Desde então, ela ficou sem acesso ao celular.
A delegada do Nucria, Thais Zanatta, contou ao Portal Catve.com que a jovem voltou a utilizar o aparelho há cerca de um mês. Nesse período, o criminoso descobriu o novo número e voltou a enviar mensagens, não apenas para a vítima, mas também para seus pais, amigos e outros familiares.
O investigado é de São José dos Pinhais e a vítima de Cascavel, mesmo com a distância, conseguiu fazer contato com um menino da mesma escola da menina, ele repassava informações sobre a garota ao suspeito, sem que os pais dele soubessem.
Antes que o pai descobrisse toda a situação, a adolescente já havia sido submetida a diversas chantagens emocionais, sendo forçada a beber água do vaso sanitário, a se automutilar e a deitar no chão gelado.
Na última vez em que mensagens foram enviadas à família, em 2025, o pai procurou a delegacia. A polícia, então, iniciou o procedimento para entrar na casa do criminoso, que foi preso em flagrante em São José dos Pinhais/PR. Ele responderá por expor a criança a vexame, constrangimento ilegal e produção de pornografia infantil.
Atenção!
A recomendação é que os pais monitorem ativamente os celulares dos filhos, fiscalizar ativamente as redes sociais, jogos online e aparelhos celulares.
Fonte: Catve.com

July
Delegada Thais Zanatta

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