Um morador do bairro Roçado, em São José, na Grande Florianópolis, é apontado como responsável por uma rotina de medo e agressões que se arrasta há anos. Conhecido pela comunidade como “Vampiro”, o homem já acumula 43 passagens policiais e voltou a ser denunciado após agredir violentamente um idoso com uma barra de ferro. A vítima, que aguardava o patrão para ir trabalhar, levou 20 pontos na cabeça.
Segundo relatos dos moradores, o agressor vive nas imediações do salão de uma igreja do bairro, e tem histórico de ameaças a crianças, mulheres e idosos. Os relatos foram reunidos em um abaixo-assinado com dezenas de comentários, enviado às autoridades municipais, ao Ministério Público e às forças de segurança.
Medo constante e omissão do poder público
A comunidade afirma que convive com o terror imposto por ele há cerca de cinco anos. As denúncias são diretas e contundentes:
“Ele já ameaçou idosos com pedras, corre atrás de crianças, ameaça mulheres com pedaço de pau e grita que vai botar fogo e degolar todo mundo”, escreveu uma moradora.
“Já teve várias ocorrências e nada muda. Ele vai continuar até que uma tragédia mais grave aconteça”, alertou outro morador.
“Os idosos já não passam mais pela calçada, precisam desviar o caminho. Um verdadeiro afronto”, relatou uma vizinha, que participa de encontros na igreja próxima à casa do agressor.
Apesar do número elevado de registros policiais, os moradores alegam que o homem continua solto, sem qualquer medida efetiva de afastamento ou acompanhamento psicológico.
Abaixo-assinado cobra providências urgentes
A petição, assinada por moradores e frequentadores do bairro, pede:
• Afastamento imediato do agressor da comunidade
• Segurança permanente na região
• Encaminhamento para tratamento, caso necessário
O texto ressalta que a situação se agravou nos últimos meses, colocando em risco a integridade de toda a comunidade, especialmente de crianças que estudam em uma escola próxima e idosos que frequentam eventos religiosos no local.
“Precisamos de segurança. Está impossível transitar na frente da casa dele sem ser incomodado”, disse outro morador.
Apelido “Vampiro” e terror psicológico
O homem é chamado de “Vampiro” pelos moradores devido ao seu comportamento errático, violento e intimidador. Alguns relatos sugerem surtos de agressividade, gritos durante a noite e perseguições com pedras e barras de ferro.
Um dos relatos mais graves envolve a recente agressão ao trabalhador que aguardava carona para o serviço. Ele foi atingido na cabeça, sem qualquer provocação, e precisou de atendimento médico urgente.
“Ele é doido, mas não é burro. Ele escolhe bem as vítimas. Não mexe com quem sabe se defender”, relatou um vizinho revoltado.
Reivindicação por dignidade e paz
O movimento da comunidade busca garantir o direito básico de ir e vir em segurança, sem viver refém do medo. O sentimento coletivo é de abandono:
“O bairro Roçado precisa ser ouvido. Não dá mais para esperar uma tragédia maior.”
A Prefeitura de São José e as autoridades competentes ainda não se manifestaram oficialmente sobre o caso. Enquanto isso, os moradores seguem denunciando, cobrando providências e clamando por paz.
Fonte: Jornal Razão

Karoline
Foto Jornal razão

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