História de médica acusada de antecipar mortes em UTI do Paraná vira série

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O canal por assinatura HBO Max anunciou, nesta segunda-feira (15), a produção da série “O Caso da Doutora Morte”. A nova série documental baseada em crimes reais contará a história da médica Virgínia Soares de Souza, que foi presa sob a suspeita de antecipar a morte de mais de 300 pacientes em um hospital de Curitiba.

O caso ocorreu em 2013 e ganhou ampla cobertura da imprensa, com grande repercussão nacional e internacional. À época, Virgínia Soares de Souza chefiava a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, e foi acusada de aplicar medicamentos e alterar parâmetros de respiradores para acelerar o fim da vida dos pacientes.

Segundo a HBO Max, a série “O Caso da Doutora Morte” vai revisitar os acontecimentos ao longo de três episódios, com duas perspectivas centrais sobre o crime: a da acusação e a da defesa.

Com relatos e depoimentos inéditos, a produção também explora os fatores que levaram às denúncias e reconstrói os principais momentos do caso, aponta fragilidades no processo e levanta debates sobre ética e confiança na área da saúde.

A série está em fase de gravação e ainda não tem data de estreia definida.

A médica Virgínia Soares de Souza foi presa em 2013 e acusada de homicídio qualificado, junto com outras sete pessoas que trabalhavam na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), a médica reduzia a taxa de oxigênio e utilizava medicamentos para paralisar a respiração dos pacientes, com o objetivo de liberar leitos da unidade para receber outros pacientes.

Em 2017, a Justiça considerou que não havia provas suficientes para levar a médica e os outros réus ao Tribunal do Júri. Depois de recursos, em 2023, ela foi absolvida pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

Fonte: RICTV