Foto: CGN

A Polícia Militar de Toledo foi acionada na tarde de ontem, domingo (28), após uma mulher relatar, via COPOM, estar sendo agredida pelo marido e buscar abrigo em um ponto de ônibus próximo à sua residência. Durante a ligação, a solicitante conseguiu fornecer o endereço inicial, mas passou a gritar ao perceber a aproximação do agressor. Em seguida, a chamada foi abruptamente interrompida, impossibilitando a obtenção de mais detalhes pela central, que tentou retornar o contato por duas vezes, sem sucesso.

Na sequência, o COPOM recebeu três novas ligações de diferentes pessoas, todas informando que uma mulher estava sendo agredida em via pública. Ao chegar ao local, a equipe policial encontrou a vítima, que confirmou ter sido agredida fisicamente por seu marido. Segundo relato da mulher, após conseguir sair de casa e ir para a rua, o agressor a perseguiu com a intenção de tomar seu aparelho celular, mencionando que já havia quebrado outros dispositivos dentro da residência.

A vítima relatou ter recebido socos no rosto, apresentando hematoma no lado esquerdo da face, próximo à orelha, e relatou dificuldade para abrir a boca. Ela também apresentava uma mordida próxima ao pescoço e diversos arranhões na região cervical, lesões visíveis constatadas pela equipe policial. A mulher afirmou ainda ter sido ameaçada de morte pelo marido, que teria empunhado uma faca de cozinha e dito que a mataria caso deixasse a residência. Temendo por sua integridade física, ela se dirigiu ao ponto de ônibus, onde aguardou a chegada da polícia.

No momento da chegada da equipe policial, o agressor já havia fugido do local, tomando rumo ignorado. A vítima informou que o autor trajava calção verde, camiseta verde e boné branco, além de fornecer o possível endereço dos pais do agressor, localizado na Rua General Câmara. A equipe policial realizou diligências e buscas tanto nas proximidades da residência da vítima quanto no endereço informado dos familiares, mas não obteve êxito em localizar o suspeito.

A vítima foi orientada sobre a rede de apoio à mulher em situação de violência doméstica, bem como sobre a necessidade de procurar a Delegacia da Mulher para representação criminal e solicitação de medidas protetivas de urgência, conforme previsto na legislação vigente. Um Boletim de Ocorrência foi registrado para as providências cabíveis.

Fonte: CGN