A Polícia Militar de Toledo foi acionada por volta das 22h de domingo (28) para atender a uma ocorrência envolvendo agressão e ameaça em via pública. Segundo informações colhidas no local, um homem realizou manobras perigosas conhecidas como “cavalos de pau” com um veículo GM Cruze branco em frente a uma residência, desencadeando uma série de atos violentos.
De acordo com o relato de um morador de 62 anos, ao perceber a movimentação suspeita, saiu para a varanda de sua casa acompanhado de dois familiares para averiguar a situação. Neste momento, o condutor do veículo, em atitude descrita como transtornada e agressiva, passou a gritar, xingar e ameaçar os presentes. Durante a tentativa de diálogo, o autor quebrou uma garrafa de vidro e investiu contra o solicitante e outro homem que estava na residência, resultando em ferimentos na testa do primeiro e no antebraço direito do segundo.
As vítimas afirmaram que conseguiram conter o agressor, temendo que ele causasse danos ainda mais graves, já que, segundo relataram, o homem teria atingido o pescoço do morador se não tivesse sido impedido. Após ser contido, o autor foi deixado em frente à residência, mas voltou a agir de forma hostil, lançando pedras nas janelas e grades da varanda, enquanto a família, em pânico, buscava abrigo.
A Polícia Militar, ao chegar ao local, abordou o suspeito, que apresentava sinais de desorientação, estava com sangue nas mãos e apresentava lesão na orelha direita. O homem alegou ter sido agredido, mas não soube explicar o motivo de estar no local e afirmou que, mesmo se fosse preso, “iria matar e colocar fogo na casa”.
Diante da gravidade dos fatos e do interesse das vítimas em representar judicialmente, o autor recebeu voz de prisão e foi conduzido no compartimento de presos da viatura. As vítimas foram encaminhadas ao pronto-socorro, onde receberam atendimento médico e suturas. O agressor, que apresentava cortes na orelha e tornozelo direito, foi atendido pelo SAMU antes de ser entregue à Delegacia de Polícia Civil. Os danos materiais causados pelas pedras lançadas não foram avaliados pelas vítimas até o momento.
Fonte: CGN
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