Apreensões de maconha causaram rombo de R$ 52 milhões a facções

Foto: Divulgação/SSP-SP

As apreensões de maconha em São Paulo nos primeiros quatro meses deste ano, que totalizaram 42,5 toneladas da droga, representaram um prejuízo de R$ 52 milhões ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e às facções rivais que atuam no estado. Os dados, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), mostram que a maconha foi o entorpecente com maior volume de apreensão no período, seguido pela cocaína e o crack.

O rombo ao crime organizado é ainda maior se forem consideradas as demais apreensões. No total, foram tiradas das ruas 66,2 toneladas de drogas em todo o estado de janeiro a abril deste ano: além da maconha, foram 13,1 toneladas de cocaína, 2,3 toneladas de crack e 8,1 toneladas de outros entorpecentes.

“Entre crack e cocaína, o prejuízo [às facções criminosas] pode chegar a R$ 262 milhões, conforme o valor do quilo da droga negociado no mercado nacional”, informou a SSP em nota.

As 66 toneladas de drogas representam um aumento de 26,7% em relação às apreensões feitas no mesmo período do ano passado, quando 52,3 toneladas de entorpecentes foram interceptadas.

A maior apreensão do ano no estado aconteceu em 12 de fevereiro, na Rodovia Castello Branco, em Porangaba, interior de São Paulo. A Polícia Militar Rodoviária encontrou 9 toneladas de maconha e skunk em meio à carga de milho transportada por um caminhão.

A polícia desconfiou do veículo, que trafegava com a placa suja de barro, impedindo a visualização. Os agentes deram ordem de parada e abordaram o motorista, que ficou visivelmente nervoso, aumentando as suspeitas.

Durante a vistoria, a polícia encontrou a droga escondida: eram 9,3 mil quilos de maconha e 132 quilos de skunk, divididos em cerca de 650 fardos com as drogas.

Fonte: Metrópoles